segunda-feira, 16 de maio de 2011

Oriente Médio da Educação



Ao vermos o noticiário sobre o conflito no Oriente Médio entre Palestinos e Judeus nos questionamos se algum dia a doce e perdida menina chamada Paz finalmente será encontrada no fundo do poço cardíaco daqueles que fazem da guerra o seu desjejum matinal. Temos a esperança de que jamais a teremos conosco por que neste mundo corrompido por tantos interesses excusos, resta-nos a trégua da bandeira branca tremulando do nascente ao poente. Descobri que há um prazer mórbido na batalha decorrente não do despojo, mas do próprio embate. É divertido ou pelo menos indiferente, então afinal, porque parar?. 

Talvez você considere pessimista demais, porém não se pode negar que há momentos na vida que após tanta injustiça e atrocidade, o fio da esperança que reside em nós perde a sua força e em alguns casos se rompe levando muitos para a escuridão absoluta. Acompanhamos as mazelas de nossa educação e a mesma pergunta que aflige tantos pacifistas emerge na mente de tantos docentes que se sentem presos a um espiral de incapacidade que se impõe sem cerimonia e impede mudanças. O que nos oferecem hoje é a oportunidade de ser como aquele passarinho da fábula que fez a sua parte. Aparentemente não queremos ser como o individuo daquela outra história que faz a diferença na vida de apenas uma ostra que havia catado na praia, isso nos satisfaz? Então será que o professor no Brasil tem mania de grandeza e quer salvar todos e se ressente se perder alguns? Um médico se contentaria em ajudar um paciente e deixar o outro morrer? Não porque Jesus deu o exemplo se entregando por todos.

No entanto, sempre achei uma grande bobagem as manifestações pela paz ( como se os terroristas dessem importância ou faria com que depusessem suas armas ... até parece!). Mas, pensando melhor, percebi que há um grande valor em soltar balões ou pombinhas brancas ao céu ou ainda lecionar da melhor forma possível, pois nesse momento você está dizendo para todos os amantes da guerra e todos os burocratas da educação que a injustiça e a omissão continuam sendo motivo não para desesperança, mas afirmação, de que o bem resiste e o mal não passa impune. Não quero desistir por ser brasileiro, quero permanecer com fé por que é o certo a se fazer...  Quero paz, quero educação de qualidade, quando? Não sei, mas vou correr pra não perder a passeata na avenida.

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