domingo, 21 de agosto de 2011

Quem você é?




O vil tentador por duas vezes diz ao mestre: “Se és filho de Deus...”. Assim, instiga-o a provar ser quem sabia que era. Jesus sabia e por isso não sentia a necessidade de provar nada. Assim, não desanimava e não desviava-se da sua missão. Quando estamos em dúvida sobre nossa vocação e sobre o que queremos, sucumbimos. Conhecendo a si mesmos descobrimos nossos limites, nossas fraquezas, nosso potencial, o que nos aflige o que nos alegra o que é preciso mudar, aperfeiçoar e para onde vamos em direção daquilo que acreditamos ser o certo a fazer. Ganhamos autonomia, enfrentamos as adversidades com paciência e determinação.  

sábado, 13 de agosto de 2011

A tentação do mestre





 Em Lucas 4:1-15, Jesus é tentado pelo diabo que oferece a ele riquezas, com isso testou a vaidade do mestre que poderia ter negociado sua missão pela glória terrena de ser reconhecido como um homem materialmente poderoso. O interessante é que o maligno o tenta oferecendo a oportunidade de ser admirado se o adorasse e foi justamente com a adoração que o mestre o venceu. Ele disse: “Está escrito, só a Deus adorarás e só a ele servirás”. Vaidade é sinônimo de orgulho e arrogância. Adoração é louvar a Deus por seus atributos e qualidades. Muitos são aqueles tentados a agirem com soberba como se fossem donos do saber e o educando um banco de informações em que não se admite o diálogo. Para vencermos isso é necessário adorar no sentido de não subestimar a inteligência nem a capacidade de aprender do alunado. Também é valorizá-lo procurando focar a atenção nas habilidades latentes do que os erros que cometem. Uma palavra de elogio é poderosa em seus efeitos. Às vezes deixamos passar a oportunidade de reconhecer o esforço de nossos alunos empregaram na realização da atividade. Criticando apenas, embora com razão muitas vezes, os afastamos, mas se conversarmos e expressarmos como são importantes e capazes poderia se quebrar resistências e alcançar mudanças de comportamento e aumentar o interesse por aprender. Quando percebem que estamos voltados pra nós mesmos e desconsideramos suas necessidades, a tendência é se agitarem como protesto. O que o mestre nos ensina é que devemos valorizar o aluno pelo que ele é não pelo que faz, pois fazendo isso, farão o que nos deixa felizes.


domingo, 7 de agosto de 2011

Provocações na educação



Lucas 4:1-15

No deserto o mestre foi tentado. Somos instigados a desistir, a explodir de raiva, a nos tornarmos indiferentes... A primeira tentação de Cristo foi o diabo lhe provocando ao dizer: “se és o filho de Deus, transforma essas pedras em pães”. Hoje em dia é comum um aluno ser atrevido e fazer gracinhas que ainda na inocência da infância denota falta de respeito para com os professores ou seus colegas. Como reagir? O adversário do mestre testou o seu orgulho. Jesus poderia na ânsia de se mostrar forte e poderoso sucumbir ao desafio, mas preferiu o caminho da humildade e autocontrole e o venceu dizendo que o homem não vive apenas de pão, mas de toda palavra que vem da boca de Deus.  A palavra é a solução. Não a palavra estúpida e inflamada, mas aquela que é firme e precisa que decorre do controle da situação. Reações impulsivas demonstram que sem saber o que fazer, preferimos agir emotivamente desconsiderando a razão. Nem sempre conseguimos nos policiar e ter o volante do barco educacional em nossas mãos, porém é isso que precisamos buscar.

sábado, 6 de agosto de 2011

O que mantinha o mestre motivado?




Nem tudo foi agradável na caminhada de Jesus, na verdade teve de lutar constantemente contra o desânimo que insistia em poder lhe abraçar se deixasse. Educar é complexo e passamos por inúmeras adversidades que como as ondas do mar batem contra nós testando a firmeza do paredão de rocha do nosso espírito.  Jesus perseverava por que sabia que seu esforço não era em vão, pois todo o que planta colhe; pela certeza de que não estava sozinho; e porque cumprindo sua missão era útil.  Quando trabalhamos isoladamente sem compartilhar conhecimentos e experiências, a tendência é que as dificuldades nos abatam. Esquecer-se dos objetivos do nosso trabalho nos faz ceder às pressões. Não que possamos ficar tristes com situações que fogem a nossa capacidade de resolver, contudo, ficar emaranhado pelos grossos fios da frustração não é a solução. Encaremos a tribulação como algo passageiro, atuemos focando nossa visão não no hoje ou agora, mas no amanhã.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O mestre preparado



Em João 10:10 a Bíblia diz que que o ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir, mas Jesus pra dar vida e com abundância. Em Lucas 4:1-15 o diabo tenta o mestre, porém a cada vez que vinha atormentá-lo, vencia citando a palavra de Deus. Levados ao deserto, somos afligidos por situações que tentam matar a confiança, roubar a alegria e destruir nossa paz. Para vencermos precisamos estar preparados, tendo o conhecimento necessário para intervir, do contrário cederemos às dificuldades do processo. Refletir, investigar, criar estratégias é o que sabemos ser necessário fazer, mas que nem sempre realizamos. Estar preparado é ter conhecimento para fazer alguma coisa tendo um espírito prevenido, pronto para alguma emergência. Vivemos tendo que apagar incêndios em sala de aula e às vezes não sabemos como proceder. Acho que deveríamos ter uma espécie de banco de situações que nos orientasse a como agir e reagir. Obviamente que educar é dinâmico e cada aluno é diferente do outros, mas se isso pudesse evitar ficarmos desesperados e sem noção do que fazer, creio que se justifica.