quinta-feira, 30 de junho de 2011

O traje e a dieta dos professores - Parte 3







O traje e a dieta dos professores
O traje e a dieta dos professores - Parte 2




Em Mateus 3:4 a Bíblia diz: “E João andava vestido de pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre”. 



Num mundo onde rápidas e constantes mudanças ocorrem o processo de ensino e aprendizagem se tornou muito mais complexo. As funções da escola se multiplicaram, professores se veem com maiores responsabilidades. Saber adaptar-se a esse novo contexto é o que garantirá a nossa sobrevivência. Camelos são animais que sabem adaptar-se ao clima hostil do deserto. Sabemos que educar é uma missão árdua e quase sempre difícil. Há momentos que afligidos por tantos problemas nos sentimos incapazes e o que resta é a vontade de jogar tudo paro alto, de sair de sala e nunca mais voltar, como Jesus no Getsemani pedimos pra Deus passar de nós esse cálice.  O pelo do camelo é o que lhe permite obter o refrigério necessário para que o calor do sol e os e a areia não firam sua pele. Jesus mantinha sua saúde emocional e obteve sucesso por justamente ter uma atitude positiva, aceitando os desafios sem esmorecer. O grande mestre sabia a importância de descansar. Depois de tanto pregar e curar, se retirava para orar e renovar as forças. O que você gosta de fazer? Faça. Descanse sempre que possível. Tire alguns momentos sozinhos para refletir sobre sua prática e alguns momentos para não pensar sobre ela. Uma das características do camelo são suas longas pestanas que protegem seus olhos das partículas levantadas pelas tempestades. Temos de cuidar da nossa visão. A córnea do globo ocular é o que ajusta o foco das imagens no olho. Mudar a nossa percepção pode ser o alento para continuarmos a andar no caminho seco da educação. Aprender a gostar do que faz, focar a atenção na solução e não nos problemas, pensar e fazer diferente, de um modo novo, ter jogo de cintura, revisar as metas e objetivos é se fortalecer para não cair na areia movediça que não raro o ensino se apresenta. As patas do camelo largas e chatas suportam o seu peso na areia, impedindo que o animal se enterre. Se deixar atolar em murmurações e ficar reclamando apenas nos envenena e tira o ânimo, corrói, provocando uma verdadeira erosão em nossa prática e nenhum aluno gosta da aula de um professor triste e abatido, isso os afeta e se reflete sobre eles. Em suas bossas o camelo acumula gordura que é o que dará energia para passar por períodos de escassez. Encontre o que te dá esperança, o que ainda te motiva e viva por isso. No verão os camelos perdem pelos, no inverno ganham. Assim, ser flexível, adaptável e se atualizar sempre são o que não nos deixará ficarmos desprotegidos nesse doce e arenoso caminho de ensinar. São os pelos do camelo com os quais precisamos estar andando vestidos.


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