domingo, 26 de junho de 2011

Um grande arraial



Por todo Brasil nesse mês estão sendo comemoradas as chamadas Festas Juninas: danças, comidas típicas, alegria e devoção. Jesus ao que parece gostava de uma boa festa. Seu primeiro milagre foi em um casamento (João 2:1-11 ).  Comemorou a Páscoa com os discípulos ( MATEUS 26.17-25). Não se privava de frequentar a casa das pessoas (MARCOS 14:3; LUCAS 10:38). Sua alegria era estar com as pessoas e compartilhar com elas de momentos agradáveis onde ensinava e as ajudava em suas necessidades.  Tudo isso me levou a refletir que o professor precisa transformar sua sala de aula em um constante arraial. Não pode faltar música, ou seja, ritmo. Aulas monótonas não despertam o interesse, talvez devêssemos aprender com os filmes, as novelas e as vinhetas da publicidade como intercalar períodos de calma e agitação provocando neles as mais diversas sensações, do contrário tudo se torna previsível demais, e isso transforma a festa do ensino em um funeral.

Não pode faltar música, ou seja, ritmo. Aulas monótonas não despertam o interesse, talvez devêssemos aprender com os filmes, as novelas e as vinhetas da publicidade como intercalar períodos de calma e agitação provocando neles as mais diversas sensações, do contrário tudo se torna previsível demais, e isso transforma a festa do ensino em um funeral. Não pode faltar dança, ou seja, movimento. Observando o programa do grande comunicador Silvio Santos, vi que ele não deixa sua plateia ficar estática, ora levanta, ora senta, em alguns momentos batem palmas, cantam, dançam, enfim, não ficam sempre parados. Isso nos diz alguma coisa sobre a dinâmica do nosso fazer pedagógico? Eu acho que sim. Também não pode faltar comida e bebida, ou seja, ensino de qualidade. Se não há nos olhos deles um brilho radiante de quem entendeu e aprendeu a lição, antes um olhar apagado e triste permeado pela dúvida, então a festa vai minguar e às vezes dá até confusão ou em outras palavras, indisciplina. Descobri que a qualidade do ensino é determinante para acabar com vários dos problemas que nos afligem. Falarei melhor sobre isso em outro post, mas um dos princípios básicos da nutrição é o de que a boa alimentação é determinada basicamente por três características: variedade, quantidade e qualidade. Assim, encher o aluno de informações e não variar os métodos de ensino pode dar uma gastura no “estômago” dos alunos. Por fim, quero destacar o aspecto religioso das festas juninas que são uma homenagem aos Santos Católicos tidos como operadores de milagres. Dessa forma a festa do ensino não pode ficar completa se maravilhas como a transformação de um comportamento inadequado não acontecem ou dificuldades antigas de aprendizagem não são superadas. Particularmente acho que professor não é “santo” e não pode ser acusado de não fazer milagres na proporção que querem que faça, mas acho que fazendo o possível dentro das condições encontradas e se isso conseguir ajudar ao menos alguns alunos a caminharem por si próprios, então creio que cumpriu sua missão. O importante mesmo, é que na festa do ensino haja o que se espera de uma festa, muita alegria e divertimento.  

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