domingo, 8 de maio de 2011

Maria: as lições da mãe de Jesus



Genitora (Lc 1:31) – Maria carregou em seu ventre aquele que tirou o pecado do mundo e dividiu a História em duas: antes dEle, e depois dEle. Como educador me pergunto se estou sendo suficientemente forte e paciente para suportar as dores do “parto” educacional; se o que estou formando em minhas turmas, são homens e mulheres que irão influenciar esta terra positivamente. Maria deu a luz ao salvador do mundo. Que tipo de pessoa estamos gerando? Jesus ou Barrabás?
Fazei tudo o que o mestre mandar” (Jo 2:5) – Jesus havia sido convidado para um casamento. O vinho da festa termina. Maria humildemente reconhece em Cristo o poder para operar milagres e pede-lhe ajuda. Jesus transforma a água em vinho. Temos uma série de documentos sobre educação que orientam a prática do professor, vemos muita teoria na academia, mas por vezes não fazemos o que nos sugestionam. Então, seguimos no improviso ou na experiência acumulada com o tempo, mas que não se renova. Além disso, não buscamos socorro ou salvação para as dificuldades vivenciadas por conta de nossas limitações pessoais e profissionais e continuamos servindo um ensino insípido.

Perseverante (At 1:14) – Maria com os discípulos perseveravam em oração, confiantes  no cumprimento da profecia de Cristo que disse que enviaria o Espirito Santo para estar com eles, confortando e guiando a toda verdade. Persevera quem confia por isso a desistência é sinônimo de incredulidade. Como educadores precisamos continuar confiando no potencial de nossos alunos não deixando-nos desanimar pelas dificuldades do fazer pedagógico. Perseverar é premissa para o sucesso e para nos sentirmos motivados, do contrário, murmurações encherão nossa boca.
Alegria (Lc 1:47) – Maria entoa um cântico a Deus manifestando a alegria advinda da consciência de quão privilegiada era por ter sido escolhida para dar a luz ao Salvador do mundo. Não acredito que o professor possa todos os dias ou a aula toda estar contente. Porém, a tristeza constante me torna amargo, enfraquece o discurso, desestimula a turma, conduz a um quefazer apático e desinteressante. Sem alegria não há vida, apenas uma rotina de trabalho enfadonha.

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