terça-feira, 5 de julho de 2011

Você já se batizou? - Parte 3



Você já se batizou?
Você já se batizou? - Parte 2


“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”. (MATEUS 3:11)

Em Lucas 6:43-45 Jesus compara os homens à árvores e diz que produzem frutos segundo a sua espécie. Ser batizado com o Espírito é receber a seiva que nutre a árvore e a mantém forte e saudável para manifestar os frutos que se espera dela. Em Galátas 5:22 a bíblia nos fala que frutos são esses.


Os três próximos frutos de quem foi batizado com o Espírito são:
 

Longanimidade – é tratar com paciência as pessoas não se deixando ser consumido pela ira, o desejo de vingança (Efésios 4.2; 2 Timóteo 3.10; Hebreus 12.1). Ontem estava lendo um livro do professor Luckesi sobre avaliação onde diz que a aplicação de provas se tornou um instrumento de ameaça e tortura. É o meio para “dar o troco” nos alunos indisciplinados. Usamos nosso poder para fazê-los experimentar um pouquinho do mesmo “sofrimento” que impingem a nós. Jesus por várias vezes teve de ser paciente com seus discípulos para não explodir com eles quando mais precisou e por mais de uma vez não puderam vigiar com ele em oração (MATEUS 26:36-46); quando instigado por todos que zombavam dele pediam para se salvar na cruz não agiu como talvez agiríamos se estivéssemos no seu lugar, pedindo para uma legião de anjos consumir a todos (MATEUS 27:39-42). Paciência é confiança, ataques de nervosismo mais do que descontrole emocional, significa incredulidade ou pelo menos a desconfiança que temos na mudança. Explodir com o aluno é entregar os pontos, é duvidar de si para liderar uma transformação.  

Benignidade – É tratar com amabilidade e compaixão, sendo gentil e buscando acabar com o sofrimento de quem sofre. Em Marcos 1:41 Jesus se comove com um leproso. O mestre o vê, não ignora suas súplicas, o toca, fala com ele e o cura. Estamos a ver ou ficar indiferente aos que sofrem na ignorância manifestando sua dor com barulho ou passividade? Como os tocamos, com delicadeza ou grosseria? Falamos, seja para orientar ou sanar o que está enfermo em nossa sala, em nossa prática ou nos omitimos com o silêncio?

Bondade – Em João 10:1-15 a bíblia nos fala que Jesus é o Bom Pastor. Sua bondade reside no fato de que cuida das ovelhas; se se ferem, aplica-lhes remédio; se se perdem, sai para encontrá-las; as alimenta e dá de beber; as conduz pelo caminho que devem andar; as protege do lobo. O fruto da bondade, portanto, é manifesto em ações e não apenas em palavras. Também é desejo e pensamento. Pode um professor desejar o mal ao seu aluno e se deliciar em seu insucesso? Somos chamados não a sermos um educador “mais ou menos”, mas bom. Então posso dizer que sou bom no que faço? Quando ouvem a minha “voz” (metodologia, didática) sentem prazer em me seguir? Sei o que fazer e para onde vou ou estou perdido? Ser bom não é nunca errar ou falhar, é cuidar para não fazer disso um hábito, é buscar constantemente ser melhor amanhã do que fomos hoje.





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