domingo, 10 de julho de 2011

As sementes do ensino – Parte 2




As sementes do ensino



Disse Jesus em Marcos 4:5 que outra parte da semente do semeador caiu  num solo rochoso onde a terra era pouca e por isso cresceu logo. Contudo, veio o sol e a queimou. Isso nos fala de um ensino aligeirado onde os conteúdos são tratados com superficialidade. Daí nós ainda ficamos sem entender o porquê da dureza de alguns alunos em prestar atenção aos mesmos ou até prestam, mas o “entendi professor” é negado no exercício em seguida. Nos versículos seguintes podemos cogitar a hipótese de que os discípulos diante da multidão meneavam a cabeça a tudo que o mestre falava, mas assim que ele despediu as pessoas, correram para questioná-lo sobre o significado da história e Jesus que havia introduzido o assunto, o expõem de modo mais profundo, detalhando “tim-tim-por-tim-tim” para não ficar dúvidas no ar. A abordagem da qual falamos hoje é aquela em que o professor até se prepara, mas não o suficiente para conduzir as atividades, carece de um maior dinamismo e “ganchos” que articulem o conhecimento e desperte o interesse para aprender. É o ensino que começa bem, mas termina mal, que desperta a atenção para logo depois se perceber que é excessivamente metódica porque o sol de uma abordagem repetitiva e extenuante vai cansando o aluno pouco a pouco e queimando o seu desejo de querer mais.

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