quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ritmo de aprendizagem




Marcos 4:33 "E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, conforme podiam compreender".

No verso acima vemos Jesus apresentando a compreensão de que cada um de nós tem o seu próprio ritmo de aprendizagem. Assim, o mestre não exigia mais do que os seus discípulos podiam aprender, nem os mantinha no mesmo nível se achasse que poderiam absorver num grau maior daquele que até então estavam. Ele respeitava a maturidade dos que o ouviam. Como educadores precisamos desenvolver a percepção que nos orienta a avançar ou rever conteúdos. Certa vez uma professora da academia nos disse que a questão não é fazer várias atividades diferentes, mas uma com diversos graus de dificuldade, embora devemos salientar que nossa realidade nos obriga a lecionar em geral em salas superlotadas e com alunos sem os conhecimentos prévios necessários para se desenvolverem bem. O fato é que há alunos que parece que capturam até o pensamento do professor, outros, no entanto... De qualquer forma, todos são inteligentes e podem aprender ainda que uns demorem mais do que outros. O importante é ser coerente, de nada adianta introduzir uma série de assuntos que não terão como assimilar. Diagnosticar a situação e nivelar a turma é o recomendável, mas isso não pode ser feito para simplesmente identificar os “bons” e os “maus” e criar castas na sala, antes serve para elevar todos mais ou menos ao mesmo nível. Para isso, alguns alunos irão requerer um acompanhamento individualizado ou pode-se fazê-los trabalhar em duplas ou pequenos grupos onde possam se ajudar mutuamente. Portanto, é necessário um bom planejamento, organização, observação e registro para elaborar as melhores estratégias de ensino que conduzam a uma aprendizagem concreta.

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